Em 2012, o nosso Timão, o Sport Club Corinthians Paulista, conquistou o tão sonhado título da Copa Libertadores da América. Com garra, determinação e um futebol de altíssimo nível, o time alvinegro escreveu seu nome na história do futebol brasileiro e sul-americano.
Após uma campanha memorável, repleta de vitórias e superações, o Corinthians se sagrou campeão da Libertadores pela primeira vez em sua história. A conquista foi marcada por momentos emocionantes e jogos épicos, onde cada jogador deixou sua marca e contribuiu para o sucesso da equipe.
Mas as glórias do nosso Timão não pararam por aí. Após a conquista continental, o Corinthians embarcou para o Japão, onde disputou o Mundial de Clubes da FIFA. Com uma atuação brilhante e um futebol envolvente, o time comandado pelo técnico Tite sagrou-se campeão mundial, trazendo para casa a cobiçada taça.
A vitória no Mundial de Clubes foi o ápice de um ano inesquecível para a torcida corintiana. A taça do mundo, que outrora parecia um sonho distante, agora estava em nossas mãos, representando a consagração de um time que soube superar adversidades e se tornar imortal na história do esporte.
A lembrança desse ano mágico permanece viva em nossos corações. Cada gol, cada jogada genial, cada emoção vivida naquela época, está eternizado em nossas memórias. O ano de 2012 se tornou um símbolo de superação, perseverança e união para todos os corintianos, um marco que jamais será esquecido.
O título da Libertadores e a taça do mundial não foram apenas conquistas esportivas, foram também a materialização do amor e da paixão que temos pelo nosso Timão. Essa memória inesquecível nos inspira e nos motiva a sempre acreditar no poder do futebol e na capacidade de superação de nosso time.
Em 2012, o Corinthians escreveu uma página dourada em sua história, sendo reconhecido não apenas como um clube, mas como uma verdadeira nação. E a cada ano que passa, relembramos com orgulho e emoção essa jornada vitoriosa, que nos mostrou que somos capazes de alcançar o impossível quando estamos unidos em prol de um objetivo maior.
Que o ano de 2012 seja eternamente lembrado como um marco na história do Corinthians e que continue nos inspirando a buscar novas conquistas e a transformar sonhos em realidade.

Desde 2013, temos testemunhado apenas celebrações dos times europeus, com o Real Madrid se destacando como o maior vencedor, conquistando quatro títulos mundiais nos últimos nove torneios. Em quatro dessas ocasiões, os representantes da CONMEBOL nem sequer chegaram à final, como foi o caso do Atlético MG em 2013 e do Palmeiras em 2020.
Ao mesmo tempo que é um orgulho para o corintiano ver o Corinthians sendo um dos clubes mais vitoriosos do futebol brasileiro, essa hegemonia do futebol do velho continente também traz preocupação. A supremacia europeia tem se refletido de maneira cada vez mais evidente nas competições internacionais, inclusive nas Copas do Mundo.

Somente a Argentina conquistou uma Copa do Mundo nos últimos 20 anos, sendo a última seleção Sul-Americana a conquistar o título no ano de 2023.
Essa realidade preocupa não só os torcedores brasileiros, mas também os amantes do futebol ao redor do mundo. Afinal, o esporte mais popular do planeta sempre foi marcado pela diversidade e pela imprevisibilidade. A hegemonia europeia pode comprometer essa essência, tornando as competições menos emocionantes e menos acessíveis para os times de outros continentes.
Por outro lado, é inegável que a supremacia europeia é resultado de um investimento e desenvolvimento contínuo no futebol. Os clubes europeus têm estruturas sólidas, profissionais altamente qualificados e recursos financeiros consideráveis, o que lhes permite atrair os melhores jogadores do mundo. Além disso, a cultura futebolística europeia é extremamente competitiva, com ligas nacionais de alto nível e competições continentais disputadas em alto padrão.
Dessa forma, é compreensível que os clubes europeus conquistem a maioria dos títulos e sejam referência para o futebol mundial. No entanto, é necessário encontrar um equilíbrio para que a hegemonia europeia não prejudique a evolução e o desenvolvimento do futebol em outros continentes.
É importante que as federações, clubes e seleções busquem formas de fortalecer suas estruturas, investir na formação de jogadores e treinadores, além de promover o intercâmbio de conhecimento e experiências. Somente assim será possível reduzir a disparidade entre as diferentes regiões do mundo e tornar as competições mais equilibradas e emocionantes.
Portanto, enquanto o orgulho do corintiano em relação às conquistas do Corinthians permanece, é fundamental que o futebol brasileiro e de outros continentes busquem superar os desafios impostos pela hegemonia europeia, visando manter a diversidade e a imprevisibilidade que sempre foram características marcantes do esporte.

As estrelas sul-americanos ingressam cada vez mais em times europeus desde muito jovens. Jovens jogadores talentosos já estão sendo abordados antes mesmo de se tornarem profissionais, assim como nosso zagueiro Robert Renan, de 18 anos. Infelizmente, com poucas excepções, os clubes daqui, normalmente enfrentando dificuldades financeiras, pouco podem fazer para reter os seus talentos emergentes.
Nós sul-americanos continuamos a ser fortes produtores de talentos para o futebol, como afirmou o jornalista Mauro Beting, é importante reconhecer que ao longo da história revelamos alguns dos maiores jogadores individuais, como Pelé, Maradona, Zico, Sócrates, Romário, Ronaldos Fenômeno e Gaúcho, Messi, entre outros. No entanto, os europeus também têm uma longa tradição de produzir jogadores históricos, como Cruijf, Beckenbauer e Cristiano Ronaldo, e agora têm um poderio econômico superior, que lhes permite identificar jovens talentos desde muito cedo.
É difícil enxergar, pelo menos a curto prazo, a chance de ocorrer uma mudança nessa situação. O cenário mais provável seria a conquista de um título sul-americano de forma extraordinária, com a seleção brasileira ou argentina voltando a vencer uma Copa do Mundo, ou o Corinthians retornando à final do mundial.